sábado, 16 de setembro de 2017

Lido: Ficções, nº 7

Na história das revistas literárias mundiais devem contar-se pelos dedos de muito poucas mãos (talvez só de uma, até) as que publicaram, no mesmo número, dois contos com o mesmo título e o mesmo autor. Pois esta Ficções nº 7 engloba-se nesse seleto grupo graças a decisão editorial, a Guy de Maupassant, ao medo e aos anos de 1882 e 1884.

À parte isso, trata-se de um número morno da revista, sem nenhum conto realmente extraordinário mas também sem nenhum conto realmente mau, sem nenhum conto que tenha ressoado realmente no meu gosto de leitor mas também sem nenhum que o tenha repugnado. Curiosamente, é um número com uma maioria de contos fantásticos: os dois de Maupassant são-no, e também o são A Viagem de Inverno, de George Perec (que considero o melhor conto desta revista), e Pequenos Terremotos, de André Ricardo Aguiar, quatro em sete. Não é habitual; embora o fantástico esteja quase sempre presente nas revistas Ficções, é quase sempre em minoria que o está.

Tudo somado, é uma publicação que gostei de ler, mas não muito.

E eis o que achei de cada conto:
Esta revista foi comprada.

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